“você não precisava fazer isso”

beirut edition

beirut, lebanon

beirut

(Arabic: بيروت‎, Bayrūt) is the capital and largest city of Lebanon with a population of over 2.1 million as of 2007. Located on a peninsula at the midpoint of Lebanon’s coastline with the Mediterranean sea, it serves as the country’s largest and main seaport and also forms the Beirut Metropolitan Area, which consists of the city and its suburbs. The first mention of this metropolis is found in the ancient Egyptian Tell el Amarna letters, dating to the 15th century BC, and the city has been continuously inhabited since.

Beirut holds Lebanon’s seat of government and plays a central role in the Lebanese economy with its Downtown, Hamra, Verdun, and Ashrafieh based corporate firms and banks. The city is the focal point of the region’s cultural life, renowned for its press, theaters, cultural activities, and nightlife. After the destructive Lebanese civil war, Beirut underwent major reconstruction, and the redesigned historic city center, marina, pubs and nightlife districts have once again rendered it a tourist attraction. Beirut was named the number one Place to Visit in 2009 by The New York Times. It was also listed as one of the top ten liveliest cities in the world by the Lonely Planet list of the top ten cities for 2009.

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beirut

Beirute é um sanduíche encontrado nos restaurantes, lanchonetes e padarias do Brasil, provavelmente original da culinária sírio-libanesa a partir do uso do chamado pão sírio, levado para lá no início do século XX pelos imigrantes do Oriente Médio. Atualmente é possível encontrar este tipo de sanduíche em várias regiões e cidades do Brasil.

A receita do beirute pode variar muito, os ingredientes mais encontrados são: pão sírio, rosbife ou lagarto fatiado, queijo, alface, rodelas de tomate e um ovo frito.

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beirut

Beirut (also known as Beer-Pong) is a drinking game in which players throw a ping-pong ball across a table with the intent of landing the ball in a cup of beer on the other end. The game typically consists of two two-player teams and multiple cups set up on each side set up in triangle formation. There are no official rules, so rules may vary widely, though usually there are six or ten plastic cups arranged in a triangle on each side.

The goal of the game is to eliminate the other teams’ cups before one’s own cups are eliminated. When a ball lands in a cup, which are generally 1/4 to 1/3 full, that cup is eliminated and the defending team must consume all of the beer inside that cup.

The losing team must consume all the beer remaining in the winning team’s cups. The order of play varies – both players on one team shoot followed by both players on the other team, or players on opposite teams can alternate back and forth.

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beirut

Beirut is an American band. It began as the solo musical project of 23-year-old Santa Fe, New Mexico native Zachary Francis Condon, and later evolved into a band led by Condon. Their first performances were in May 2006, to support the release of their debut album, Gulag Orkestar. The music combines elements of Eastern European and folk with Western pop music.

tagged as: folk, indie, indie folk, singer-songwriter, gypsy

este post é uma resposta a “você não precisa fazer isso

[#off] diálogos II

// continuando a série.

o contexto: eu estava adicionando o filme Seabiscuit na minha lista de filmes a ver, como eu desconhecia o significado da palavra, resolvi perguntar pra alguém ‘fluente’

[1:06] L.H.: o que é ‘biscuit’?
[1:06] Lici: eh lembrancinha
[1:06] Lici: tipo ima de geladeira
[1:06] Lici: coisas feita com gesso(?)

[1:09] L.H.: humm
[1:09] L.H.: e seabiscuit?

[1:10] Lici: deve ser lembrancinha em forma de estrela do mar, camarao, etc
[1:10] Lici: hahahaha

[1:10] L.H.: claro!

// se eu tivesse pelo menos lido a sinopse não teria que perguntar, mas a gente quase acertou, vai dizer:
encyclopedia.tfd.com/Seabiscuit

btw, “biscuit” em inglês tem outros significados, a quem interessar possa.

[off] #diálogos

sobre um programa que ‘miou’ devido às duzentas e cinquenta e sete horas de chuva na capital paulista:

[…]
[15:48] rehba: nao vai ter jeito de nao desmarcar
[15:48] rehba: too bad

[15:51] L.H.: =/
[15:53] rehba: pior que nao sei quando remarcar
[15:53] rehba: semana que vem eu viajo

[15:55] L.H.: e não foi planejado nenhum ‘plano b’,né?
[15:56] L.H.: vou-me insandecer com filmes, então
[15:58] L.H.: btw, ‘insandecer’ não existe em nenhum dicionário online pt-pt so far

[16:00] rehba: insandecido
[16:00] rehba: vc pode falar q foi vc que inventou então

[16:01] L.H.: yeah!
[16:01] L.H.: #win
[16:01] L.H.: haha

[16:02] rehba: e cobrar direitos autorais (???)
[16:02] rehba: o segredo é ser um bom oportunista

[16:03] L.H.: yeah
[16:03] L.H.: e a definição é a mais fácil ever
[16:03] L.H.: sinônimo de ‘Ensandecer’

Doce ironia, ou: A verdade inconveniente sobre o “dia sem imposto”

Peraí, vamos ver se eu entendi. Na verdade, quem pagou o imposto não cobrado pelos postos de gasolina no dia sem imposto — porque prejuízos os capitalistas não iam ter, obviamente — foram os mesmos caras que criaram o tal do imposto?!

Ah bom! Obrigado Luiz Nassif .

Ontem o Instituto Millenium, do Rio Grande do Sul, lançou a campanha “gasolina sem impostos”. Escolheram meia dúzia de postos no Rio Grande do Sul, São Paulo e Minas. Eles vendem a gasolina sem cobrar a CIDE – que será paga pelo Instituto. A ideia é mostrar como o governo tunga os contribuintes com impostos.

A quantidade de postos era irrisória; os ecos na mídia, desproporcionais.

Fazem parte do Conselho de Governança do Instituto Gustavo Franco e alguns próceres da mídia, como Roberto Civita e João Roberto Marinho. O gestor do fundo patrimonial é Armínio Fraga. O Conselho Editorial é composto por Antonio Carlos Pereira – chefe dos editorialistas do Estadão – e do inacreditável Eurípedes Alcântara, da Veja.

A ironia da história é que a CIDE foi criada por um governo do qual faziam parte Gustavo Franco e Arminio Fraga.

Nesilnho #fail

Sempre fui fã de F1. Gosto do esporte pelo que ele é, não pelos pilotos brasileiros que lá estão. Algo que muito me incomoda e, por consequência, irrita, é a babação de ovo do Galvão pelos pilotos brasileiros na competição, chega a ser uma espécie de ufanismo exacerbado.

Para se ter ideia, o nosso estimado locutor chegou ao ponto de dizer que o péssimo desempenho apresentado por Nelsinho Piquet no início da temporada 2008 (ano em que estreou na competição) era porque ainda não conhecia as pistas (Melbourne, Bahrein, Malásia), mas que quando chegasse a ‘temporada europeia’, cujas pistas Piquet já conhecia das categorias de base, seu desempenho melhoraria substancialmente a ponto de colocar em dúvida o favoritismo de Alonso na Renault.

Bom, como todos sabem, não foi bem isso o que aconteceu. Se houve uma melhora de desempenho, foi de péssimo para medíocre — pelo menos agora terminava os GPs, às vezes, na zona de pontuação.

(Decerto Galvão se esqueceu que no ano anterior quando Hamilton estreou na F1 fez *nove pódios consecutivos*)

Seja como for, fato é que a vida de Nelsinho na F1 pode ser menor do que muitos pensaram ou esperavam. Flavio Briatore, que já há um tempo tem se mostrado insatisfeito com o desempenho do piloto, deu três GPs para Nelsinho honrar o nome do pai e mostrar que merece sua vaga na F1. Nada mais justo.

Não que eu esteja torcendo contra (ainda que, patriotismo, principalmente em se tratando de esportes, nunca foi o meu forte), mas adoraria ver o Galvão tendo que se explicar porque um pilota outrora tão promissor durou menos que um ano e meio.

Se há uma conclusão que se pode tirar disso tudo, esta é: “Filho de piloto, pilotinho não é”. Os números que o digam.

É tudo sobre a razão

É tão bom ver suas concepções escritas por outros.

“Mesmo depois da crise que mostrou a capacidade do mercado de tomar decisões absurdas e suicidas por muito tempo, ainda encontro boas almas defendendo que a gestão estatal é, por definição, sujeita à corrupção, e o setor privado, por natureza é sempre mais eficiente. Não discuto. Religião é coisa que não se enfrenta com argumentos racionais.

Mas os fatos, às vezes escondidos em pé de página de alguns jornais, acumulam-se para atrapalhar quem tem uma visão estereotipada da vida. Ainda há de surgir um teórico bacana para mostrar por que não há vedades definitivas em ciências sociais, e que o conflito entre os interesses individuais e os coletivos sempre será mais complexo do que calcula a vã teoria economicista.”

Quem escreveu isso foi Sergio Leo. De certa forma, me envergonho de,  enquanto bacharel em Ciências Econômicas, ter que concordar com ele. Mas ao mesmo tempo, me sinto confortado de não ser o único a não entender a fidelidade a ideais sócio-econômicos como algo supremo, de não entender de como conseguem colocar a ideologia acima da racionalidade, perdendo assim todo o seu sentido. (E isso é mais que auto-explicativo etmilogicamente falando).

O post completo aqui.

(Neo-)Liberalismo vs. (Neo-)Keynesianismo

Este com certeza será um debate eterno na Economia. De um lado os que defendem a mão-invisível de Adam Smith, de outro, os que defendem o intervencionismo. Para aqueles que se interessam pelo assunto, encontrei meio que sem querer em algum canto da internet um artigo — com cara de trabalho científico — sobre o tema que desenvolve ambos os pensamentos.

Tenho como hábito salvar os textos que encontro pela internet em .rtf para ler depois com mais calma. O problema é que às vezes eu esqueço de salvar  a URL e com isso perder a referência. Já perdi muitos. Este foi mais um deles.

O trabalho está meio bruto, poderia ser trabalhado melhor, e em algumas partes é repetitivo. É bastante extenso, mas em compensação é rico em informações. Já vou avisando que o artigo, como todos que se preze, define uma posição. Baseado nos trabalhos de Stiglitz, defende que “a razão pela qual a mão invisível é invisível é por que ela não existe ou, quando existe, está paralítica”. Mas aborda (e, pelo que entendi, defende) ainda outras escolas mais recentes que tentam fundir o há de melhor nos dois mundos — se é que isso é possível –, como a Economia Social de Mercado [wkp] e o Ordoliberalismo [wkp].

Enfim, é leitura válida tanto para quem defende o intervencionismo — para enriquecer o embasamento do seu ponto de vista –, como para quem acredita na mão invisível — apontando as incongruências do modelo apresentado, consolidando assim, seu ponto de vista. Para os que ainda estão em cima do muro, a hora é agora! =)

Como o artigo é extenso, não vou postar aqui no blog. Deixo o link para quem quiser ler no google docs ou para baixar em .rtf (Tip: Abrir com/ aplicativo WordPad)

[GDocs | Download (via G.ho.st)]

Espero que seja útil. Comentários são sempre bem-vindos.

Links 28.02.09

Mais uma rodada de artigos que acredito valer o clique. Uma espécie de clipping semanal. (Espero conseguir realizar isso toda semana).

1a. Enfim tomei coragem para ler os artigos do Nouriel Roubini — ou, Mr Doom para os íntimos. Começando com o clássico “The Worst Economic and Financial Crisis Since the Great Depression Reveals the Weaknesses of the Laissez Faire Anglo-Saxon Model of Capitalism” onde ele diz:

However, while this crisis does not imply the end of market economy capitalism it has shown the failure of a particular model of capitalism: the laissez faire unregulated (or aggressively deregulated) wild-west model of free market capitalism with lack of prudential regulation and supervision of financial markets and with the lack of proper provision of public goods by governments.

O artigo completo pode ser lido lá no site do RGE, onde Roubini é chairman (cadastro requerido) ou, para quem não estiver afim de preencher formulários, tem um copy and past no Google Docs;

1b. Continuando no RGE, há outro artigo interessante: “Three Top Economists Agree 2009 Worst Financial Crisis Since Great Depression; Risks Increase if Right Steps are Not Taken” de onde eu destaco o seguinte parágrafo:

Rogoff argued that the $790 billion stimulus bill agreed to this week is only part of the answer. “It’s like giving a blood transfusion while the patient is still bleeding,” he said. “If we’re not going to fix the banking system at the same time, then it’s just a temporary boost in the economy. We have simply not taken the proper decisive action with the banks.”

No mesmo molde do anterior, o link para o artigo no RGE e no GDocs;

1c. Para não ser repetitivo, o último Roubini da vez.

The subprime mortgage mess alone does not force our hand; the $1.2 trillion it involves is just the beginning of the problem. Another $7 trillion — including commercial real estate loans, consumer credit-card debt and high-yield bonds and leveraged loans — is at risk of losing much of its value. Then there are trillions more in high-grade corporate bonds and loans and jumbo prime mortgages, whose worth will also drop precipitously as the recession deepens and more firms and households default on their loans and mortgages.

E eu que achava que chamá-lo de Sr. 2012 Mr. Doom era exagero ou pura intriga da oposição. RGE / GDocs;

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2. Mas não é só Roubini e seu RGE que vêem maus tempos vindo. A Economist Intelligence Unit (The Economist) vê a necessidade de se rever as taxas de crescimento otimistas da nossa economia para os próximos anos:

This downturn in external conditions will further damage Brazil’s economic activity. Already, the most recent industrial, employment and other indicators point to a sudden and rapid decline in activity in Brazil, underscoring how falling commodity prices and shrinking global demand are fast impacting even the more resilient emerging-market economies.

O artigo completo aqui;

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3. Ainda na The Economist, um artigo que demonstra como a crise econômica global tem colocado em xeque a globalização e o perigo que isso representa. “Turning their backs on the world“;

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4. Mudando de assunto, mas não menos catastrófico — ou mais esperançoso –, Júlio Sergio chama a atenção para os valores (ou a ausência deles) da sociedade contemporânea. “A falta de ética e a falta de educação na vida podem ser corrigidas com umas ‘Boas Palmadas'” é o título do post dele no blog da HSM sobre o assunto onde, dentre outras verdades, ele diz:

É nítido e notório que há uma educação familiar falha, educação má conduzida pelos pais. Enxergo uma crise moral, cuja solução passa por uma educação em casa, por um tratamento psicológico intensivo e uma rejeição, inquestionável, por parte da sociedade à atitudes dessa natureza.

Eu subscrevo-o;

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5. Para descontrair, um vídeo musical inusitado do trio australiano “The axis of Awesome”: 4 chords — é uma espécie de medley que reúne um punhado de hits que possuem a mesma sequência de acordes (1º, 4º, 6º e 5º graus de uma escala maior qualquer). Outras músicas “sérias” deles podem ser encontradas no myspace da banda, já que o site oficial não diz muita coisa.

Por ora era isso. Comentários são bem-vindos.

O caso “ditabranda”

Foi um sentimento meio paradoxal quando li em mais de dois blogs da minha blogroll sobre o caso ditabranda. O lado bom desse sentimento foi ver, de certa forma, o amadurecimento da blogosfera nacional, que é muito mais do que aquela umbigosfera que vive para atrair link e pagerank, e que há uma preocupação em trazer ao conhecimento público, pelo menos daqueles que os lêem, fatos e acontecimentos relevantes e sucitar discussões que nos façam sentir humanos.

O lado ruim é que o cerne da questão é justamente a velha e desonrada mídia brasileira, figurinha repetida cá neste humilde blog. Em poucas palavras, o fato da vez foi que a Folha, em um dos editoriais sobre a vitória da emenda chavista na Venezuela, amenizou a ditadura brasileira ao caracterizá-la de ditabranda. Posto isso, alguns historiadores mega renomados argumentaram que o jornal — no caso, o autor do editorial — se equivocou e que em nenhum momento da história a nossa ditadura fora denominada e nem teve propriedades de ditabranda.

A Folha, mui sensata e imparcial, classifcou os historiadores e seus apontamentos como “cínicos e mentirosos”. Isso foi mais que suficiente — e não sem razão — para enaltecer os ânimos de muitos historiadores que neste caso não estão defendendo apenas uma categoria, mas sim a integridade dos fatos — trabalho este que, a princípio, deveria ser exercido pela própria imprensa.

Foi o que aconteceu com Idelber Avelar, que além de esclarecer o que ditabranda significa — e que tem toda a notoriedade para –, aproveitou a situação e soltou o verbo contra a mídia nacional, seja Frias, Marinhos ou Civita. Quem também fez questão de falar sobre, e o fez com muita sensatez e presteza, foi Hugo Albuquerque no post “A Folha e a ditabranda” — que, por “incrível coincidência” havia postado uns dias antes “A caduquice precoce da imprensa“, vindo, infelizmente, só a complementar a discussão sobre a precariedade da nossa imprensa. Todos os links de imperdível leitura, a quem interessar possa.

// Em tempo, para ler o editorial que começou toda essa discussão, a carta dos professores à Folha e a resposta super educada do jornal, está tudo aqui.

Uma anedota

Sobre a possível estatização de bancos nos EUA, diz uma piada que Lenin morreu e foi para o outro lado (se para o céu, para o inferno ou para o purgatório, não se sabe).

No outro lado ele se encontrou com Deus.

Lenin, que não acreditava em Deus, fez a ele a seguinte pergunta: “Deus, quando é que o capitalismo vai finalmente acabar?”.

Deus respondeu: “Nunca!”.

Lenin então começou a chorar copiosamente. Entre um soluço e outro, Lenin fez outra pregunta a Deus: “Mas Deus, por que é que o capitalismo nunca vai acabar?”.

Deus respondeu: “Por que sempre vai haver o socialismo para salvá-lo!”

Nota: Piadas de economista nunca devem ser levadas a sério, com o perdão do trocadilho.